sábado, 27 de agosto de 2011


Todos os sentidos são poucos para se descobrir.Pelas palmas das suas mãos desliza o seu corpo, o corpo dele e perfuma com o seu aroma todos os recantos da pele, da pele de ambos. Gosta de divergir entre os dois corpos como se um fosse a continuação do outro. A mão resvala do ombro másculo para o seu seio, da sua coxa vasta para os glúteos dele que aperta com firmeza. Com a ponta dos dedos gosta de recolher a saliva dos lábios e tocar suavemente nos mamilos desenhando pequenos círculos. Mergulha todo o seu corpo no anseio de recolher as torrentes aninhadas nos lençóis. Descobre o silêncio. O silêncio do mundo. A inexistência única de qualquer ruído. Até os pássaros emudeceram. Foi como se tudo à sua volta pairasse no ar. O som único dos seus batimentos cardíacos e a respiração ofegante escutada pelo interior levam-na a acreditar que os sentidos são mais do que conhecia. Não se abandona. Fica. Permanece concentrada unicamente naqueles sons. Seus. E concentrada no emudecimento que persiste à sua volta, até que o mundo ganha novamente as cores e os sons de sempre e o seu corpo volta a assumir a sua forma nata.Todos os sentidos são poucos para se descobrir.O silêncio e a voz longínqua mergulhada nas ondas do seu mar dão um novo sentido ao prazer dos seus corpos.
Todos os sentidos são poucos para se descobrir.
Pelas palmas das suas mãos desliza o seu corpo, o corpo dela e perfuma com o seu aroma todos os recantos da pele, da pele de ambos. Gosta de divergir entre os dois corpos como se um fosse a continuação do outro. A mão resvala  para o seu seio, da sua coxa vasta para os glúteos  que aperta com firmeza. Com a ponta dos dedos gosta de recolher a saliva dos lábios e tocar suavemente nos mamilos desenhando pequenos círculos. Mergulha todo o seu corpo no anseio de recolher as torrentes aninhadas nos lençóis. Descobre o silêncio. O silêncio do mundo. A inexistência única de qualquer ruído. Até os pássaros emudeceram. Foi como se tudo à sua volta pairasse no ar. O som único dos seus batimentos cardíacos e a respiração ofegante escutada pelo interior levam-na a acreditar que os sentidos são mais do que conhecia. Não se abandona. Fica. Permanece concentrada unicamente naqueles sons. Seus. E concentrada no emudecimento que persiste à sua volta, até que o mundo ganha novamente as cores e os sons de sempre e o seu corpo volta a assumir a sua forma nata.
Todos os sentidos são poucos para se descobrir.
O silêncio e a voz longínqua mergulhada nas ondas do seu mar dão um novo sentido ao prazer dos seus corpos.

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